É impossível saber como é exatamente o ruído do zumbido. Apesar do nome, sabe-se que poucas vezes lembra um “zzzzz”, como o de um enxame de abelhas.
Na verdade, um som só começa a ficar desconfortável para alguém com audição normal quando chega perto dos 100 db, ou seja, próximo do barulho de uma motocicleta. O valor do som em decibéis, entretanto, não tem nada a ver com o incômodo que ele causa. O grau de desconforto é notadamente subjetivo.
A dificuldade para identificar a origem do problema criou o mito de que não há tratamento eficaz para o zumbido.
O mito de ser incurável, entretanto, não cria somente pacientes resignados. Alguns são tomados por um sofrimento tão intenso que pode evoluir para transtornos psiquiátricos e levar a medidas extremas. Há pacientes que chegam ao consultório mesmo sem acreditar que podem melhorar, mas decidem procurar tratamento porque já começaram a pensar em suicídio.
Embora seja intuitivo admitir que o incômodo do zumbido pode levar a transtornos psiquiátricos, o inverso também é possível. Distúrbios como ansiedade e depressão alteram os níveis dos neurotransmissores que estimulam as vias auditivas e podem causar zumbido. Como o estado emocional pode confundir a noção do que veio antes ou depois, é fundamental conduzir uma investigação minuciosa para saber o que é causa ou consequência e, assim, poder tratar adequadamente.
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