Em 2015, pesquisas revelaram que cerca de 22% da população paulistana sofre com zumbido. Apesar da maioria das pessoas (64%) se sentir incomodada, em especial as mulheres (73%), nem sempre o zumbido é constante: desses, 68% informou que ele é intermitente, ou seja, aparece, fica por um tempo e depois some.
As pessoas procuram tratamento porque o problema afeta sua vida, principalmente as atividades cotidianas.
Para explicar as principais causas, é importante que saibamos que nem todos os zumbidos se originam no mesmo lugar. O mais comum – aproximadamente 75% dos casos – tem como causa uma atividade incomum da área do cérebro que processa o som e os especialistas ainda estão estudando como isso acontece.
De qualquer forma, eles já sabem que as causas mais frequentes do problema são:
– Traumas acústicos, ou seja, quando a pessoa é exposta a sons muito elevados, como os de uma explosão.
-Doença de Menière.
-Envelhecimento.
– Medicamentos ototóxicos, ou seja, que causam lesões no ouvido.
-Infecções no ouvido, como a Otite Média Aguda, por exemplo.
-Doenças que bloqueiam o canal auditivo, como a Otite Externa.
– Excesso de cera.
-Corpos estranhos inseridos no ouvido.
-Entre outros.
O tipo menos comum envolve os casos em que o zumbido é criado pelas estruturas próximas ao ouvido e, nesses casos, se alguém chegar muito perto de você, pode ouvir os mesmos sons, pois eles realmente estão sendo produzidos pelo seu ouvido. Isso acontece porque o zumbido envolve ruídos que são feitos pelos vasos sanguíneos, ou das articulações ou contrações musculares próximas ao ouvido.
Para uma avaliação mais precisa do seu caso, é importante buscar atendimento médico com um especialista no assunto.
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